Heeeeeeey, olhem o primeiro capítulo aqui como eu prometi! Obrigada pelos comentários... & nos encontramos lá em baixo!
Autora narrando.
Autora narrando.
Ronnie entrou
no saguão iluminado pelas lâmpadas fluorescentes da escola Words & Actions
alguns minutos atrasada. Uma ‘pessoa’ com sexo aparentemente não definido
estava segurando uma prancheta e falando:
– Então se
lembrem: PPP, pílulas, pijamas e polícia, que carinhosamente chamamos de
vermelhos – ladrou a ‘pessoa’ para três outros estudantes em pé a frente de
Ronnie. – Lembrem-se disso e não terão problemas.
Ronnie correu
para ao lado dos outros três estudantes.
– Vejam quem
resolver aparecer – disse a atendente, que Ronnie agora achava ser uma mulher,
pela voz fina.
– Desculpa.
Poderia repetir sobre as pílulas?
– Pílulas, ou
remédios. Se for uma das alunas medicadas é aonde deve ir para se manter sã, dopada,
respirando, seja lá o que for.
Totalmente
mulher, Ronnie pensou, analisando a atendente. Homem nenhum usaria aquele tom
de voz sarcástico.
– Entendi.
Ronnie, cujo
nome era Verônica, lembrará que parara de tomar remédios há anos. Depois do
acidente no último verão, o Dr. Sanford, seu médico – e o motivo pelo qual seus
pais a mandaram para aquele colégio interno em New Hampshire –, estava pensando
em medicá-la novamente. Apenas dela tê-lo convencido de estar estável, fora
necessário um mês de análises.
As aulas já
haviam começado há mês, estar ali entre pessoas totalmente problemáticas já era
o bastante para Ronnie, e ainda tinha que começar totalmente perdida. Teria que
se esforçar muito para alcançar o ritmo das matérias quando todos ali já estavam
acostumados. Mas pelo visto, não era a única chegando hoje.
Ela deu uma
olhada nos outros três alunos parados em semicírculo em volta dela. Na antiga
escola, a Dover Prep havia sido pelo
tour no campus que conhecera sua melhor amiga, Callie. Elas eram inseparáveis,
sempre juntas, na escola, no shopping, naquele verão... Não se desgrudavam...
até serem obrigadas.
Parado de
cada lado de Ronnie hoje estavam dois garotos e uma garota. A garota parecia
bem fácil de decifrar, loira e bonita, como se saída de um comercial, com unhas
pintadas de rosa claro combinando com a pasta de plástico.
– Sou Gabbe.
– Disse para Ronnie com um grande sorriso que desapareceu tão rápido quanto
surgiu.
Á direta de
Ronnie estava um garoto de cabelos castanho curto, olhos castanhos. Ele ficava
mordendo a cutícula do dedão, Ronnie teve a impressão de que o garoto, assim
comoela ainda estava atordoado e envergonhado por ter ido parar ali.
O garoto a
esquerda, por outro lado, se encaixava perfeitamente nesse tipo de lugar, até
um pouco de mais. Ele era alto e magro, tinha cabelos castanhos repicados em um
corte alto, mais do tipo topete e olhos profundamente verdes. Seus lábios eram
cheios e de um cor-de-rosa natural que a maioria das garotas mataria para ter.
Na nuca, uma tatuagem preta no formato
de sol quase parecia brilhar na pele branca, subindo pela gola de sua camiseta
preta.
Eferente dos
outros dois, quando esse garoto se virou para olhá-la, encarou fixamente seus
olhos e não se moveu. Os lábios numa linha séria, mas os olhos eram quentes e
vivos. Ele a contemplou, parado como uma escultura, fazendo Ronnie congelar e
prender a respiração. Aqueles olhos eram intensos, sedutores e bem, um pouco
desconcertantes.
Com alguns
pigarros a atendente teve a atenção de todos novamente. Ronnie corou e voltou a
olhá-la.
– Aqueles que
já aprenderam as regras estão livres para ir, assim que jogarem fora seus
objetos perigosos.
Uma caixa a
frete dos quatro alunos tinha uma placa escrita ‘Objetos perigosos’. Os outros
três foram até lá colocaram algumas coisas, como alicates, estiletes e até seus
celulares. Ronnie tocou o bolso pensando em como seria largar o seu. Como ela
falaria com Callie ? e seus pais ?
– E quando
digo ir Todd – ela pousou a mão no ombro do garoto que mordia o dedão – quero
dizer para os limites do ginásio. E você – Apontou para Ronnie. – descarte seus
objetos perigosos e fique comigo.
Ela com um
aperto no coração foi até lá e largou seu celular...
– Não vá
morrer aqui na minha frente garota, não sou paga para ressuscitar os alunos. E
além do mais, você tem direito a uma ligação por semana.
Com um
suspiro, Ronnie percebeu que os pais provavelmente sabia. De que outra forma
poderia explicar as expressões sofridas quando se despedirão dela nos portões
da escola ? No café da manhã, ela tentara fazer piada, mas seus pais não tinham
nem mesmo sorriso. Ronnie achou que eles ainda estavam com raiva dela; eles
eram sempre calados, o que significava que, quando Ronnie fazia algo muito
errado, eles davam um gelo nela.
Todd e a robô
Gabbe foram para a porta sem nem olhar na direção de Ronnie,, mas o terceiro
garoto se virou para a atendente.
– Posso
explicar as coisa para ela. – disse, indicando Ronnie com a cabeça.
– Não faz
parte do nosso acordo. Você é novo aqui mais uma veze isso significa ter as
mesmas restrições que os outros alunos novos. Se não ficou feliz, deveria ter
pensado duas vezes antes de violar a condicional.
O Garoto se
virou e saiu pela porta. A atendente explicou tudo a Ronnie e por fim deu o
numero do quarto dela.
– Sessenta e
três. Deixe o resto de suas malas em minha sala por enquanto. Poderá se
acomodar pela tarde.
Ronnie
arrastou a mochila velha até os outros três baús pretos indistintos... Aquele
lugar certamente parecia uma penitenciária de segurança máxima.
– E o que
você disse sobre os vermelhos ? – Ronnie perguntou a atendente.
– Vermelhos –
a atendente apontou para um pequeno aparelho pendurado no teto e ligado por
fios: uma lente com uma luz vermelha piscando. Ronnie não tinha visto antes,
mas, assim que a atendente falou, se deu conta de que estava cercada de
câmeras.
– Deixamos
todas bem óbvias para vocês não esquecerem. O tempo todo, em qualquer lugar,
estamos de olho em vocês. Então não faça besteira, isto é, se conseguir evitar.
Toda vez que
alguém falava com Ronnie era como se ela fosse uma total psicopata, a garota
acreditava mais um pouco que isso era verdade.
Por todo o
verão as lembranças a assombraram, e, seus sonhos, nos raros momentos em que
seus pais a deixavam sozinha. Alguma coisa
tinha acontecido naquela cabana e todos, inclusive Ronnie, queria saber o quê.
A polícia, o juiz, a assistente social, todos tentavam arrancar a verdade sobre
ela, mas Ronnie sabia tanto quanto eles. Ela e Trevor estavam brincando a noite
toda, perseguindo um ao outro até a fileira de cabanas do lago, para longe da
festa. Ela tinha tentado explicar que tinha sido uma das melhores noites da sua
vida, até virar a pior.
Tinha passado
tanto tempo relembrando aquela noite, escutando a risada de Trevor, sentindo as
mãos dele apertando sua cintura, e tentando acreditar no que seu coração lhe
dizia: que realmente era inocente.
Mas agora,
cada regra daquela escola parecia desmentir essa certeza, e sugerir que
realmente ela era perigosa.
– Olhe, se
vai fazer você se sentir melhor, não está nem perto de ser o pior caso daqui. –
Disse a atendente. – Ok, a orientação acabou. Está por conta própria agora. –
Ela deu a Ronnie um mapa da escola, feito a mão. – Você tem uma hora até a
próxima aula... E lembre-se, os vermelhos estão te vendo.
Antes que
Ronnie pudesse responder, uma garota magra de cabelos escuros apareceu na sua
frente, acenando com os dedos compridos na frente do rosto de Ronnie.
–
Uuuuuuuuuuuuh, os vermelhos estão te vendo! – Falou em um tom assustador e
brincalhão, imitando aqueles filmes de terror engraçados.
– Saia daqui,
Ariane, antes que eu mande você para a lobotomia – disse a atendente rispidamente.
Ariane fez um
gesto de punheta para a atendente, então olhou para Ronnie, desafiando-a a se
sentir ofendida.
– E só por
isso Ariane, você acaba de receber a tarefa de mostrar a escola para a Little
Miss Sunshine aqui.
Ela apontou
para Ronnie.
– Perfeito,
estava mesmo precisando de uma nova escrava! – Disse Ariane a Luce.
A atendente
saiu, e pela porta do saguão entrou o garoto de olho verdes. Ele balançou a
cabeça e avisou Ronnie:
– Este lugar
não hesita em revistar você completamente.
Então, se estiver escondendo algum tipo de material perigoso – ele
ergueu a cabeça e jogou um monte de objetos não identificados na caixa –, não
se dê ao trabalho.
Atrás de
Ronnie, Ariane riu baixinho.
– Ariane –
Disse ele sem demonstrar emoção.
– Cam –
devolveu ela.
– Você o
conhece ? – Perguntou Ronnie.
– Mão me
lembro disso – Respondeu Ariane, arrastando Ronnie para fora dali.
[...]
– Entãooooo –
já conheceu Randy. – disse Ariane.
– Achei que o
nome dele era Cam.
– Não estamos
falando dele – Estamos falando do ser
não identificado lá dentro. – pausou – O que você acha, homem ou mulher ?
– Hum...
mulher ? – respondeu Ronnie – Isso é um tipo de teste ?
Ariane
sorriu.
– O primeiro
de muitos...
E assim as
duas conversaram por horas... Ariane contando tudo o que sabia sobre a escola,
e Ronnie, contava o mínimo possível sobre si...
...
– Corta meu
cabelo igual ao seu ? – Disse Ariane.
– O quê ? –
Ronnie arfou – seu cabelo é lindo.
– Lindo e
chato. O seu é sexy, moderno. E eu quero.
– Ah, hum,
tudo bem.. – Disse Ronnie. Ela não sabia se deveria se sentir lisonjeada
ou nervosa pelo jeito que Ariane achava
que podia ter tudo o que queria tão fácil, mesmo se pertencesse a outra pessoa.
– Onde vamos arranjar...
–
Tchan-tchan! – Ariane tirou um canivete suíço rosa da bolsa, o mesmo que Gabbe
havia jogado na caixa de materiais proibidos...
Continua...
(sexy, sexy, sexy)
Hi! Gostaram ? Quero comentários please u_u
AAAAAAAI AAAAAAAI, quem ficou (assim como eu) até as 3 horas da manha ontem esperando o vídeo do Jus10 ?! Haha, aquele lindo. Na boa, a nova musica é mt perfeita. #morri
Em fim, amo as minhas leitoras linda e até o próximo post meu <3
Bjs, Luh.
AMEI, CONTINUA
ResponderExcluir